domingo, 31 de julho de 2011

O BELO E O BOM



“É fundamental que o estudante adquira uma compreensão e uma percepção nítida dos valores. Tem de aprender a ter um sentido bem definido do belo e do moralmente bom.”(Albert Einstein)

A maior parte de nossas vidas é gasta na busca do belo e do bom. Não há quem não persiga tais grandezas. Nós as perseguimos trabalhando, estudando, preparando-nos para a colocação no mercado de trabalho, ou requalificando-nos na própria profissão, sempre visando à melhoria de nossas condições de vida em todos os âmbitos: em casa, na profissão, com nossos pais, com nossos filhos, com nossos amigos, com nossos colegas de aula ou de trabalho.

A busca do belo e do bom é, pois, inerente ao ser humano e o acompanha desde seu surgimento. Em boa quantidade das atividades constantes da busca, porém, o homem se vê enganado pelo aspecto do belo aparente, ou do que lhe parece estruturalmente belo, e nele penetra. Em pouco tempo, entretanto, cria consciência da necessidade de aperfeiçoar o caminho e consertar o que pensava ser belo.

O processo de reparar defeitos e corrigir rumos é tão natural à vida humana quanto a vontade de obter o belo para continuar vivendo. Vem daí a virtude do que enxerga, muitas vezes, o belo como algo fugidio, efêmero, e então cabe a correção de rumo. Reacertar nossa vida e reassentá-la sobre novas tentativas não são – e nunca foram – erros: pelo contrário: o acerto é resultado de um processo longo, às vezes penoso e cansativo, que a muitos faz desistir e a outros fortalece.

A persecução do bom, por sua vez, no paralelismo do BELO & BOM de nossas lutas, precisa passar inexoravelmente pela lente do moralmente aceitável e eticamente permitido. Nossa busca não pode se limitar ao bom: é fundamental que seja moralmente bom.

Busquemos, portanto, sempre o belo e o bom em nossas vidas, mas, vigilantes, devemos apurá-los, depurá-los, filtrá-los e, assim, deles nos utilizarmos. O deleite da satisfação, da alegria, da vida que vale e valeu ser vivida passa pelo verdadeiro belo e pelo moralmente bom.

Professor Alberto Menegotto

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