sábado, 30 de julho de 2011

Em pedras...


A partir de hoje, este meu verso será teu

Guarda no baú da tua memória

Esta minha verdade doída.

Leva contigo meus segredos mais profundos.

Lembra que te amei ligeiro e ingênuo

Como as coisas mais absurdas da vida

Como o momento rápido e mágico

Em que a borboleta pousa na flor.

Com meus sentidos

Medi a tua beleza,

A luz do teu olho

A leveza do teu riso

E a verdade em cada palavra tua.

Não domino os arreios do verso

Mas o que sinto

Me faz um pouco poeta

E com esforço te faço esse canto

Que este canto então

Traga-te contentamento

E que minha face abatida te sirva

Como prova do que sinto

Leva contigo o sentimento

Mais nobre da Terra

Que mesmo sem dizer

Sempre nutri por ti

Que a ausência de um nome

Nunca impediu de existir

Rendem-se todos os meus sentidos

A esta dor quase boa

Que indefinida

Definiu cada gesto meu

Lembra sempre do bem que te quis

Desde o instante único e primeiro

Em que minha mão tocou a tua

Em que meu caminho cruzou o teu.

Em troca prometo lembrar eu também

Todos os dias

Até onde a vida me permitir.


M.L.H - escrito em um dia qualquer do mês de abril de 2011

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