A partir de hoje, este meu verso será teu
Guarda no baú da tua memória
Esta minha verdade doída.
Leva contigo meus segredos mais profundos.
Lembra que te amei ligeiro e ingênuo
Como as coisas mais absurdas da vida
Como o momento rápido e mágico
Em que a borboleta pousa na flor.
Com meus sentidos
Medi a tua beleza,
A luz do teu olho
A leveza do teu riso
E a verdade em cada palavra tua.
Não domino os arreios do verso
Mas o que sinto
Me faz um pouco poeta
E com esforço te faço esse canto
Que este canto então
Traga-te contentamento
E que minha face abatida te sirva
Como prova do que sinto
Leva contigo o sentimento
Mais nobre da Terra
Que mesmo sem dizer
Sempre nutri por ti
Que a ausência de um nome
Nunca impediu de existir
Rendem-se todos os meus sentidos
A esta dor quase boa
Que indefinida
Definiu cada gesto meu
Lembra sempre do bem que te quis
Desde o instante único e primeiro
Em que minha mão tocou a tua
Em que meu caminho cruzou o teu.
Em troca prometo lembrar eu também
Todos os dias
Até onde a vida me permitir.
M.L.H - escrito em um dia qualquer do mês de abril de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário