domingo, 19 de agosto de 2012


Quando escrevo posso tudo o que eu quero!
A hora em que escrevo é a hora em que mais tenho poder!

Hoje apaguei tudo o que eu havia escrito até aqui.
Senti-me um idiota vaidoso. Nem sei pra quem escrevo,
e sempre acho tudo tão óbvio.

Por acaso se encerra a contagem do tempo?
Posso apagar o que passou?
Quantas chances terei?

Ontem ouvi na rua alguém repetindo a frase de outro alguém que dizia assim: até os 40 anos se escreve. Depois dos 40, se faz a análise!

Acho até  bom todo dia arriscar mais: fazer aquele telefonema, correr atrás, passar vergonha...escrever...escrever!

E numa rima minha, arriscada:

“Depois um dia a gente senta,
tomando um chá,
e sem pressa se lembra,
te tudo o que não voltará”.