domingo, 24 de julho de 2011


Nem ouso mais dizer

Nem ouso mais dizer

Qualquer palavra de valor

Nem pensar no gosto da boca

Nem no calor da mão e da pele

Que um dia, manso, afaguei.

Quase esqueço que jurei

Que não te esqueceria

Mas lembro os teus vícios

A tua vaidade...

E covarde,

Escondo-me em mim,

E te esqueço.

Agora mais uma tarde se põe

Mais um dia encerra-se calado.

Tão elegante é o silêncio...

Mas temo que ainda estejas em mim.

E ninguém sabe dos dias que virão.

Mas agora não.

Agora não...

M.L.H. 22/07/2011

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