Quando escrevo posso tudo o que eu quero!
A hora em que escrevo é a hora em que mais tenho poder!
Hoje apaguei
tudo o que eu havia escrito até aqui.
Senti-me um
idiota vaidoso. Nem sei pra quem escrevo,
e sempre
acho tudo tão óbvio.
Por acaso se encerra a contagem do tempo?
Posso apagar o que passou?
Quantas chances terei?
Ontem ouvi na rua alguém repetindo a frase de outro alguém que dizia
assim: até os 40 anos se escreve. Depois dos 40, se faz a análise!
Acho até bom todo dia arriscar
mais: fazer aquele telefonema, correr atrás, passar
vergonha...escrever...escrever!
E numa rima minha, arriscada:
“Depois um dia a gente senta,
tomando um chá,
e sem pressa se lembra,
te tudo o que não voltará”.
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